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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Educação controvertida

EDUCAÇÃO CONTROVERTIDA
Estamos vivendo hoje em um país onde os números falam mais alto que a própria percepção e bom senso do cidadão; Onde o (IDEB) Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é camuflado bienalmente; onde o professor passou de transmissor de conhecimentos para educador básico e cuidador de crianças, isso mesmo cuidador, palavra esta que representa alguém que cuida. E porque esta referência? Simplesmente porque, o professor hoje exerce mais de uma função, recebendo uma responsabilidade que não lhe pertence: a de educar, no sentido primordial de um dicionário qualquer. Nesse processo de formar cidadãos (porque a responsabilidade agora cai única e exclusivamente sobre o profissional da educação) exclui-se, quase que em sua totalidade, a participação familiar e política desse pré-cidadão, ou seja, estas outras partes, teriam que exercer suas funções na educação dos cidadãos; expõe-se pré-adolescentes, adolescentes e profissionais ao barbarismo e conquistas medievais, guerras travadas diariamente por um espaço na sociedade. Fala-se constantemente da erradicação da miséria. Promovem-se projetos, distribuem-se benefícios e engana-se uma nação inteira falando asneiras. Escondem-se atrás de algumas notas de reais uma realidade que, aparentemente, é aceita por aqueles que são beneficiados. Esquece-se, porém, que uma nação necessita de muito mais que apenas algum dinheiro no bolso; que a promoção cidadã é galgada diariamente com muito esforço, suor e educação. Nesse contexto, todos se prejudicam: educandos e educadores, filhos e pais, cidadãos e país. O reflexo de tudo isso será percebido por gerações próximas; tendo em vista que num futuro próximo as nossas vidas serão cuidadas e comandadas pela geração atual que desrespeita, agride e expõe-se, orgulhosamente, à regressão nas mídias. A fragilidade do sistema eleitoral é perceptível à impunidade, regra imperativa nesse país.
 
Comentário: Scarcela Jorge.
EDIÇÃO: AJ.

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