Em 29 de setembro de 1908 morria Machado de Assis. A efeméride de hoje me fez lembrar da Coleção Digital Machado de Assis,
resultado de uma parceria entre o Portal Domínio Público e o Núcleo de
Pesquisas em Informática, Literatura e Linguística da Universidade
Federal de Santa Catarina. A página eletrônica com a obra completa
(romances, contos, crônicas, entre outros) do autor está em formato
digital no endereço: http://machado.mec.gov.br/. Os arquivos se apresentam para leitura em tela e para download, nos formatos html e pdf.
Aproveito e deixo três trechinhos bem machadianos:
“Resta lembrar que a vida dos livros é vária como a dos homens. Uns
morrem de vinte, outros de cinqüenta, outros de cem anos, ou de noventa
e nove (…) Ora, esse prolongamento da vida, curto ou longo, é um
pequeno retalho da glória. A imortalidade é que é de poucos.” (Machado
de Assis, “A Semana”, 16/8/1896)
“Há muita coisa parasita, muita repetida, e muita que não valia a
pena trazer da vida ao livro.” (Machado de Assis, “A Semana”,
27/12/1896)
“(…) o leitor, entretanto, não se refugia no livro, senão para
escapar à vida.” (Machado de Assis, “Memórias Póstumas de Brás Cubas”)
Ricardo Lombardi
Ricardo Lombardi
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